Nasceu na cidade de Viena no dia 03 de dezembro de 1883, faleceu na cidade de Salzburgo, 15 de setembro de 1945.
Compositor, regente e musicólogo austríaco que levou às últimas conseqüências as técnicas do serialismo schoenberguiano, produzindo uma obras ascética e "microscópica" que fascinou a avant-garde dos compositores a partir da década de 1950. Fez estudos musicológicos na Universidade de Viena com Guido Adler, e doutorou-se com tese sobre o compositor flamengo Heinrich Isaac. Em 1904, 
começou a estudar com Schoenberg, de quem se tornaria, com Alban Berg, o principal discípulo. De 1908 data sua Passacaglia para orquestra, bem como o início de bem-sucedida carreira de regente. Foi kapellmeister em Praga, Dantzig e Stettin; regeu uma associação coral de trabalhadores de Viena, a 
partir de 1921, o que refletia sua concepção de participação do artista na vida social; e foi regente na rádio austríaca a partir de 1927, cargo que perdeu em 1934 por motivos políticos, entrando desde então em um período de pobreza em que revia partituras para a Universal Edition. Foi morto acidentalmente, em 1945, por um soldado das forças de ocupações norte-americanas.
Da Passacaglia para as Seis Peças do Op. 6 para orquestra e as Quatro Peças do Op. 7 para violino e piano, o estilo de Webern para por extraordinário processo de decantação e condensação que chega ao auge com as Três Pequenas Peças Op. 11 
para violoncelo e piano (1914). Obras posteriores, culminando nas Variações Op. 30 para orquestra (1940), revelam sua veia lírica, apesar de uma organização interna cada vez mais estrita e da aplicação do serialismo ao ritmo, aos timbres 
e mesmo à dinâmica. Esse rigor crescente, associado à peculiaríssima imaginação de Webern, fascinou compositores contemporâneos como Boulez e Stockhausen, que viram nele a pedra de toque de um novo estilo. Stravinsky corroborou essa opinião, 
falando de Webern como de um "santo" da música. Mas o grande público ainda não absorveu esse "pontilhismo" musical onde tudo se passa em pequenas dimensões e dentro de extraordinária contenção emotiva.