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LOUIS HECTOR BERLIOZ

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Compositor, flautista e regente francês. Filho de médico, foi obrigado a estudar medicina em 1821, mas não tardou a abandonar a carreira, contra o desejo de seus pais, para se dedicar à música. Foi aluno de Lê Sueur e freqüentou o conservatório de Paris, conquistando o Prix de Rome (após várias tentativas) em 1830. sua primeira obra de êxito, a Sinfonia Fantástica (1830-1831), foi inspirada pelo fato de haver sido rejeitado para atriz shakespeariana Harriet Smithson. Ficou noivo da pianista Marie Moke pouco antes de viajar para a Itália, onde ia estudar, de acordo com as condições estipuladas pelo Prix de Rome. Mas, durante sua ausência, Marie casou-se com Camille Pleyel. Voltando prematuramente a Paris, depois de apenas 18 meses em Roma, Berlioz reconciliou-se com Harriet, casando-se com ela em 1833. Nesse período, compôs a obra coral Lélio, ou O Regresso à Vida, que teve sua primeira audição em 1832. 
seguiram-se o réquiem Grande Messe des Morts (1837) e as sinfonias dramáticas Haroldo na Itália (1834) e Romeu e Julieta (1839), Consolidando sua reputação como grande compositor do movimento romântico francês. 
Paganini enviou-lhe 20 mil francos, depois de ouvir a primeira audição de Haroldo na Itália, para que ele pudesse continuar compondo. Entretanto, a ópera Benvenuto Cellini (1834-1838) e a obra coral La Damnation de Faust (1846) foram fracassos. Berlioz separou-se de Harriet em 1842 e, após a morte da ex-mulher, casou-se co Marie Recio, que tinha sido sua companheira por muitos anos. Sua saúde era precária na década de 1860, e ele ficou ainda mais deprimido com as mortes de Marie (1862) e de seu único filho, Louis (1867). Produziu duas outras óperas além de Benvenuto Cellini: Lês Troyans (duas partes: 1855-1858) e Béatrice et Benedict (1862), baseada em Much Ado About Nothing, de Shakespeare. Outras composições incluem obras orquestrais, como as aberturas Waverley (1823), Lês Francs Juges (c. 1827), Rei Lear (1831), O Corsário (1831-1852) e O Carnaval Romano (1844); 25 obras corais, incluindo o oratório L´Enfance du Christ (1854) e o Te Deum (1855); várias peças vocais com orquestra e numerosas canções. 
Também escreveu o clássico Tratado de orquestração e instrumentação (1844) e uma autobiografia (1865).

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