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FRANZ   LISZT

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Nascido em Doborján no dia 22 de outubro de 1811, faleceu em Bayreuth no dia 31 de julho de 1886.

Compositor, pianista e professor húngaro. Menino prodígio, estudou com Czerny e Salieri em Viena desde 1821, e em 1823 viajou pala Alemanha e visitou Paris, onde recebeu aulas de Reicha e Paer. Esteve na Inglaterra em 1824, 1825 e 1827, mas estabeleceu sua base em Paris (1823-1835), onde fez amizade com Berlioz e Chopin. De 1835 a 1839, viveu com a condessa 
Marie d`Agoult, principalmente na Suíça (onde ele lecionou no conservatório de Genebra), e em 1837 nasceu sua segunda filha, Cosima (que se casou com o maestro alemão Hans Bülow e mais tarde fugiu com Wagner, amigo de seu marido). O período de 1840 a 1847 marcou o apogeu da carreira de Liszt como virtuose internacional; empreendeu numerosas tournées, conhecendo em 1847 a princesa Carolyne Sayn-Wittgenstein, com quem viveria a maior parte de sua vida. Liszt tornou-se diretor musical na corte de Weimar (1848-1860) e converteu Weimar em centro musical para seus amigos da avantgarde conhecidos como a Nova Escola Alemã. Aí apresentou muitas obras novas, mas a antipatia dos círculos conservadores obrigou-o a abandonar a cidade; passou oito anos em Roma, concentrando-se em música religiosa e recebendo ordens menores em 1865. realizou mais tournées de concerto, passando algum tempo em Weimar, Roma e Budapeste; deu aulas de piano, estando Lamond, Sauer e Weingartner entre seus alunos. Liszt foi o maior pianista de seu tempo, e sua técnica talvez ainda não tenha sido igualada até hoje; iniciou o conceito do moderno recital de piano. Foi generoso e influente mentor de compositores mais jovens, mas seu veemente apoio a Wagner levou-o a divergir de Brahms e seu adeptos, causando uma cisão no mundo musical alemão. As peças originais de Liszt para piano são de uma exigência técnica sem precedentes, coloridas e imaginativas, e exploram toda a gama de sonoridade do teclado; as mais célebres são os Estudos Transcendentais (1851), Álbum de um Viajante (três livros, 1835-1836), Années de Pèlerinage (três livros, 1835-1877), Estudos de Paganini (1838), Consolações (1849-1850), Liebesträume (1850), a Sonata em si menor (1850), as valsas Mefisto (1860-1886) e as Rapsódias Húngaras (1846-1847, 1882-1885). Realizou numerosas transcrições para piano (sendo uma das mais famosas a do quarteto do terceiro Ato do Rigoletto de Verdi) e escreveu fantasias sobre temas operísticos. 

Liszt inventou a expressão "poema sinfônico", que usou para obras orquestrais de natureza programática; seus poemas sinfônicos mais conhecidos são Lês Préludes (1854), Mazeppa (1851) e Hamlet (1858). 
Escreveu as sinfonias Fausto (1854-1857) e Dante (1855-1856), e dois concertos para piano. De suas muitas obras corais, as mais conhecidas são os oratórios A Lenda de Santa Elisabeth (1857-1862) e Christus (1862-1867), mas também compôs missas e salmos. Escreveu ainda algumas obras de câmara e para órgão, e mais de 70 canções. Suas últimas composições usam uma linguagem harmônica altamente ampliada.

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