Nasceu na cidade de Hämeenlinna no dia  08 de dezembro de 1865 e faleceu na cidade de Järvenpää no dia 20 de setembro de 1957.
Compositor finlandês. Mostrou interesse pela música desde muito cedo, datando suas primeiras tentativas de composição dos dez anos de idade. 
Em 1885, matriculou-se no curso de direito da Universidade de Helsínqui, mas não tardou a abandona-lo, trocando-o pelos estudos de violino e 
composição. Na década de 1890, as aspirações nacionalistas de Sibelius revelaram-se em sua música, a qual se baseou freqüentemente nas lendas 
do épico nacional Kalevala. O início do século XX foi marcado por um afastamento da base programática explícita dessas primeiras obras, na direção de uma concepção mais abstrata do argumento musical, conforme exemplificam suas sete sinfonias. Em 1927, parou de compor, embora se acredite na existência de uma oitava sinfonia, cuja partitura Sibelius 
parece ter destruído. As razões dessa renúncia não ficaram claras: autocrítica, insatisfação com os desenvolvimentos políticos e musicais na Europa do pós-guerra, além de doença, podem ter desempenhado algum papel na decisão. Mesmo no nacionalismo ostensivo das primeiras obras 
de Sibelius, já são evidentes as claras indicações de seu estilo sinfônico maduro. Sua orquestração, tantas vezes elogiada pela força elementar, é altamente individual, caracterizando-se com freqüência por longas notas sustentadas. Além de sinfonias, suas obras incluem um concerto para violino (1904); poemas sinfônicos baseados em lendas finlandesas, como Em Saga (1892), O Regresso ao Lar de Lemminkäinen (1893-1895), O Cisne de Tuonela (1893-1895), e Tapiola (1926); música incidental e outras obras orquestrais, incluindo Karelia (1893), Rei Cristiano II (1898), Finlândia (1900), Valsa Triste 
(1903), O Festim de Baltazar (1906) e A Tempestade (1926); canções; peças para piano; e reduzido número de obras de câmara.