top of page

IGOR  FEODOROVICH  STRAVINSKY

Foto para site.jpg

Nascido em Oranienbaum no dia 17 de junho de 1882, faleceu em Nova Iorque no dia 06 de abril de 1971.
Compositor russo (naturalizado norte-americano em 1945), uma das figuras cruciais da música do século XX. Filho de um baixo da Ópera de São Petersburgo, 
recebeu suas primeiras impressões musicais das canções populares russas. Os pais não deram importâncias à sua vocação musical e o incentivaram a estudar Direito. Isso lhe proporcionou o conhecimento de um filho de Rimsky-Korsakov 
- mestre que o aceitou como o Scherzo Fantástico de 1908 e Fireworks. Diaghilev, que me 1907 inaugurara em Paris os Ballets Russes, encomenda-lhe uma partitura para novo balé - O Pássaro de Fogo (1910), primeira realização definitiva de Stravinsky. A isso se seguem, para o mesmo Diaghilev, Petruchka (1912) e A Sagração da Primavera (1913), obras-primas do seu "ciclo russo" e marcos essenciais da música moderna. A estréia dessa última obras em Paris provocou um escândalo de proporções históricas. Retido na Suíça pela guerra de 1914, Stravinsky, nostálgico da Rússia, escreveu Lês Noces e a ópera Lê Renard (1917), com ação extraída de narrativas russas. Uma amizade calorosa com o poeta Ramuz resulta na composição de L´Histoire du Soldat (1918). Em 1919, o estilo de Stravinsky faz um giro surpreendente: o balé Pulcinella, inspirado 
em melodias de Pergolesi, inaugura a fase "neoclássica", espirituosa "releitura" da história da música, caracterizada por obras como o Octeto para instrumentos de sopro (1923), a ópera-oratório Édipo Rei (1927), o balé Apollon Musagète (1927) e 
o Concerto para Piano (1924). O apogeu desse estilo talvez esteja na Sinfonia dos Salmos (1930). Em 1940, Stravinsky fixa-se nos Estados Unidos, onde compõe a Sinfonia em Dó (1940), a Sinfonia em Três Movimentos (1946) e uma Missa (1948) para original instrumentação, que pode ser interpretada como um eco distante do estilo de Machaut. Em 1951, Stravinsky completa sua ópera The Rake`s Progress, e dedica-se, depois disso, a "visitar" a última das escolas musicais - o serialismo -, que a essa época já assumira feições históricas. Pertencem a esse período os Threni (1958) e o balé Agon (1957). Outras obras notáveis são o melodrama Perséfone 
(1933), o concerto Dumbarton Oaks (1938), em estilo "neobarroco", e o Ebony Concerto (1945).

bottom of page