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CLAUDIO SANTORO

Nascido em Manaus no dia 23 de novembro de 1919, faleceu em Brasília no dia 27 de março de 1989​.

Compositor brasileiro, nascido no Amazonas. Veio estudar no Rio de Janeiro com12 anos; em 1937 já ensinava violino, integrando, algum tempo depois, a Orquestra Sinfônica Brasileira. Começou a compor em 1938 e foi iniciado por H. J. Kollreuter na técnica dodecafônica. Em 1944, seu primeiro quarteto de cordas recebeu menção honrosa em concurso da gravadora Victor. Em 1947, viajou para Paris, onde estudou regência com Nadia Boulanger, voltando ao Brasil em 1949. nesse ano, sua Sinfonia Nº3 foi premiada em concurso do Berkshire Music Center de Boston. Com essa obra, tem início sua fase nacionalista, marcada pela ruptura com o dodecafonismo. Em 1960, entretanto, reataria relações com a técnica da Escola de Viena. Em 1962, passou a coordenar o Departamento de Música da Universidade de Brasília, transferindo-se em 1967 para a Alemanha, 
onde ensinou e continuou a compor em estilo eclético. Em Heidelberg, deu aulas de instrumentação e regência. Em Mannheim, dedicou-se a pesquisas sobre música eletrônica. Voltou ao Brasil em 1978, ensinando na UnB. Sua vasta obra inclui 11 sinfonias, concertos para piano, violino e violoncelo, peças para orquestra como as Interações Assintóticas (1969), trios para diversas combinações instrumentais, quartetos de cordas, estudos, prelúdios, sonatas e sonatinas para piano, numerosas canções, uma Ode a Stalingrado (1947) e uma Cantata elegíaca para coro e orquestra. No terreno da música eletroacústica, produziu as Mutationen para tape e instrumentos convencionais.
Em 1989, morreu regendo o ensaio da Orquestra Sinfônica de Brasília.

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