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WILHELM RICHARD WAGNER

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Nasceu em Leipzig no dia 22 de maio de 1813 e faleceu em Veneza no dia 13 de fevereiro de 1883.
Compositor e regente alemão. Filho de um funcionário da polícia, a família mudou-se para Dresden em 1815, depois que o pai faleceu e a mãe voltou a casar-se. Interessado em ópera desde muito cedo, estudou na Escola de São Tomás e, por breve período, na Universidade 
de Leipzig. Em 1833, foi nomeado regente do teatro lírico de Würzberg, ocupando funções idênticas, a seguir, em Magdeburg, Königsberg e Riga. 
Casou-se co a atriz Minna Planer em 1836 e foi com ela para Paris em 1839. O casal Wagner aí permaneceu por três anos, vivendo em relativa 
pobreza, enquanto Richard tentava sem êxito ver montadas suas óperas Rienzi e O Navio Fantasma. A primeira foi finalmente aceita pela Ópera de Dresden, sendo representada em 1842; a segunda também teve aí sua estréia, um ano depois. O êxito de Rienzi acarretou a nomeação de Wagner como regente do teatro lírico de Dresden, onde Tannhäuser estreou em 1845. 
Em 1848, entretanto, ele foi forçado a deixar a Alemanha em conseqüência de sua participação na revolta de Dresden. Instalando-se em Zurique, 
começou a trabalhar no ciclo épico de óperas baseadas na mitologia germânica intitulado O Anel dos Nibelungos. Essa tarefa gigantesca (que levaria uns 25 anos para ser concluída) foi interrompida pela 
ligação do compositor com Mathilde Wesendonk (esposa de um amigo e benfeitor), que inspirou sua grande tragédia de amor, Tristão e Isolda. 
Mas em 1858, após uma explicação conjugal definitiva, Mathilde decidiu ficar com o marido, e os Wagner saíram de Zurique, indo primeiro para 
Viena e depois para Lucerna, onde Tristão e Isolda foi concluída (1859). 
Embora aceita pela Ópera de Viena, a ópera foi tida depois como irrepresentável. Nesse meio tempo, Lohengrin estreara em Weimar, em 1850, sob a regência de Liszt. Em 1862, os Wagner fixaram residência em Biebrich, no vale do Reno, onde teve início a composição de Os Mestres Cantores de Nuremberg, que prosseguiu pouco depois em Viena. Entrementes, Wagner afundava em dívidas, só sendo salvo de vergonhosa ordem de prisão pelo convite de Ludwig II da Baviera, o "rei louco", para que fosse 
residir em Munique como seu conselheiro artístico. Wagner conseguiu que o maestro Hans von Bülow, seu amigo, fosse nomeado regente do teatro lírico de Munique, e aceitou o convite do monarca. Com o 
necessário apoio financeiro, Tristão e Isolda teve ali sua estréia, finalmente, em 1865. Novas complicações matrimoniais surgiram em 
conseqüência do affair do compositor com Cosima, esposa de Bülow (e filha de Liszt). O escândalo resultante, explorado pelos credores de Wagner, forçou-o a abandonar Munique, e ele foi instalar-se vizinho ao lago de Lucerna. Depois da morte de Minna, em 1866, Cosima abandonou o marido e foi juntar-se a Wagner; ambos se casaram em 1870 (depois que Cosima obteve seu divórcio de Bülow). Nesse período, Wagner concluiu Os Mestres de Nuremberg (1868). Em 1872, a cidade bávara de Bayreuth ofereceu-lhe um terreno para que ele pudesse construir um teatro lírico próprio (Festspiel-haus). Contribuições oriundas de muitas partes do mundo permitiram-lhe inaugurar o teatro em 1876 com a primeira representação completa do Anel. A última ópera de Wagner, Parsifal, teve aí sua estréia em 1882. Wagner, agora enfrentando constantes problemas de saúde, morreu vitimado por um ataque cardíaco quando passava o inverno em Veneza. A idéia wagneriana do leitmotiv e o conceito de drama musica, com letra e música fundidos intimamente 
em uma obra de grande intensidade emocional, fazem de Wagner o principal expoente da música romântica alemã e um dos mais importantes inovadores na arte da ópera. Além de óperas, ele 
escreveu alguma música para piano, o Idílio de Siegfried (1870) para pequena orquestra, certo número de canções e obras corais e dez volumes de teoria e crítica musical. Seu filho Siegfried 
(Richard) Wagner (1869-1930),  formado em arquitetura, ajudou Cosima (sua mãe) a administrar o teatro de Bayreuth após a morte de Wagner. Wieland Wagner (1917-1966), neto do compositor, depois 
de estudar mise-em-scène, assumiu a responsabilidade pelas montagens em Bayreuth desde a reabertura do teatro, em 1951, até sua morte.

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