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Ataulfo Alves

Ataulfo Alves de Souza, nascido em Miraí - M.G, no dia 02 de maio de 1909 e faleceu no Rio de Janeiro no dia 20 de abril de 1969. Compositor, cantor, dirigente de entidade musical.

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Suas principais composições: "Ai, que saudades da Amélia", "Mulata assanhada", "Você passa, eu acho graça", "Na cadência do samba", "Atire a primeira pedra", "Leva meu samba", "Dia final", "Oh! Seu Oscar", "Vai, mas vai mesmo", "É um quê que a gente tem", "Eu não sou daqui", "Bonde de São Januário", "Mais um samba popular", "Errei, sim".

Para muitos estudiosos do samba e da música popular, foi o intenso sucesso em vida o responsável pelo relativo esquecimento de Ataulfo, sucesso perene no samba, estabilidade financeira e familiar, biografia sem grandes sobressaltos eram coisas tão estranhas ao mundo do samba que tornaram Ataulfo distante demais do mito do sambista para ser cultuado. Isso talvez explique o fenômeno de muito sucesso em vida e quase anonimato na posteridade de um mesmo artista.

Começou em escola de samba, gravou com os grandes intérpretes da época, fez parcerias com tudo que é compositor, ganhou um carnaval atrás do outro com sambas e marchas, gravou discos nas maiores gravadoras, tocou muito no rádio, fez shows em cassinos, boates e TV.

Talvez um dos maiores estilistas da história do samba, pela forma única de fazer música tenha se espraiado sobre sua trajetória.

Um dos sete filhos de um violeiro, acordeonista e repentista da Zona da Mata Mineira chamado "Capitão" Severino.

Faleceu em decorrência do agravamento de uma úlcera, após uma intervenção cirúrgica, no Rio de Janeiro, poucos dias antes de completar 60 anos de idade. Foi sepultado no Cemitério do Catumbi, zona norte da capital fluminense.

No ano de 2017, com a criação da Academia Miraiense de Letras, o cantor e compositor Ataulfo Alves recebeu homenagem póstuma, sendo proclamado Patrono Perpétuo da cadeira de nº 02, em alusão à data de seu nascimento no dia 02 de maio.

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