Simonton Rios
Assis Valente
José de Assis Valente, nascido na cidade de Salvador - B.A, no dia 19 de março de 1911 e falecido no Rio de Janeiro no dia 11 de março de 1958. Compositor, protético e desenhista.
Suas principais composições: "Brasil pandeiro", "Uva de caminhão", "Alegria", "Tem francesa no morro", "Cai, cai, balão", "Camisa listada", "Fez bobagem", "O vento e a rosa", "Isso não se atura", "E bateu-se a chapa", "Recenseamento", "E o mundo não se acabou", "Boneca de pano", "Deixa isso pra lá".
Por volta dos seus 16 anos de idade, sai de Salvador e vai morar no Rio de Janeiro em 1927.
Desenvolveu a sua profissão de protético, atividade na qual consolidou reputação única; e de desenhista nas revistas "Fon-Fon", "O Cruzeiro" e "Shimmy".
Era um artista, no desenho, ao fazer dentaduras e no samba.
No dia 13 de maio de 1941, Assis tenta o suicídio se jogando do alto do Corcovado, mas graças a Deus o seu corpo havia misteriosamente, milagrosamente, se embaraçado no cipoal e ficara enganchado numa árvore mais frondosa.
Dezessete anos depois, realmente se suicida, saiu de um botequim com uma garrafa de guaraná na mão, enquanto caminhava em direção à praia, pôs uma dose mortal de formicida na garrafa e tomou um único gole, se contorceu, as mãos no estômago, levantou-se, cambaleou e caiu morto na Praia do Russel.