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Sinhô

José Barbosa da Silva, nascido no Rio de Janeiro no dia 08 de setembro de 1888 e falecido no Rio de Janeiro no dia 04 de agosto de 1930. Compositor, letrista e instrumentista.

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Suas principais composições: "A favela vai abaixo", "Burucuntum", "Sabiá", "Gosto que me enrosco", "Que vale a nota sem o carinho da mulher?", "Amar a uma só mulher", "O pé de anjo", "Jura", "Bem-te-vi", "Fala meu Louro", "Não quero saber mais dela", "Mal de amor", "Burro de carga", "Ora vejam só".

Sinhô, o personagem, é tão rico quanto o compositor. Vaidoso, boêmio, boa lábia, língua ferina, esperto, capas de compor música de qualidade e ao mesmo tempo de "inspirar-se", sem cerimônia, em coisas alheias. Um pioneiro na arte de autopromover-se.

Em algumas composições, para burlar eventuais compromissos de exclusividade com as editoras, Sinhô recorreria a pseudônimos: J. Curangy, P. Madapuá, Zé Balão e Avlis Besoj (José B. Silva ao contrário).

Com tudo isso, foi levantado um total de 174 títulos, entre obras gravadas, editadas e inéditas assinadas por Sinhô, somente três das quais com parceiros. Em um período de atividade como compositor de apenas 13 anos.

É indiscutível a presença de Sinhô na música popular brasileira. Criador ou fixador ou formador ou popularizador, pouco importando que seus sambas amaxixados tenham morrido com ele, o que fica é a realidade que o historiador Jairo Severiano resume numa frase: "Foi ouvindo as músicas de Sinhô que o Brasil aprendeu a gostar de samba."

Sinhô faleceu aos 41 anos, de tuberculose.

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