Simonton Rios
Ary Barroso
Ary Evangelista Barroso, nascido em Ubá, M.G no dia 07 de novembro de 1903 e falecido na cidade do Rio de Janeiro no dia 09 de fevereiro de 1964.
Compositor, letrista, pianista, chefe de orquestra, locutor esportivo e radialista.
Suas principais composições foram:
"Aquarela do Brasil", "No tabuleiro da baiana", "Morena boca de ouro", "Risque", "É luxo só", "Por causa dessa cabocla", "Na Baixa do Sapateiro", "Foi ela", "Terra seca", "Folha morta", "Na batucada da vida", "Maria", "Camisa amarela", "No rancho fundo".
Antes de completar oito anos de idade, perdeu os pais, Angelina e João Evangelista, ambos mortos de tuberculose, ela aos 22 anos e ele aos 31, com intervalo de menos de dois meses entre uma morte, primeiro a mãe, e outra. O único irmão, Mílton, mais novo, morrera, de crupe, no dia do primeiro aniversário. O menino órfão foi morar com a avó Gabriela, viúva, e a tia materna Rita, também viúva. Mantinha aulas de piano dadas por tia Ritinha. Além de aluno, se tornou partner da Tia Ritinha, os dois a executar nos cinemas Ideal e Avenida, o fundo musical adequado aos dramas e comédias exibidos na tela muda.
O seu primeiro emprego foi como pianista do cinema Íris, na Rua da Carioca, no Rio de Janeiro.
Quando suas peças ganharam o público, Ary Barroso já era um compositor consolidado, principalmente para as partituras do teatro de revista e do carnaval, vivia a fase mais produtiva e inspirada da carreira.
A noite da morte foi de domingo de carnaval, depois de lutar durante muito tempo contra a cirrose. Na Avenida, o Império Serrano preparava-se para iniciar a participação no desfile com o enredo "Aquarela brasileira". As escolas de samba continuaram a homenagear o compositor.